segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Funcionário Público - Candidatos VOTO ZERO tem que devolver o dinheiro para a Prefeitura...

Cada vez que vejo a lista de candidatos a vereadores com voto zero, fico a pensar, como "somos otários", pagamos impostos, nos sacrificamos, discutimos política, e de repente vem alguns espertinhos, aplicando o "171" (estelionato) em nossa cabeça, a ficha caiu, caimos no conto do vigário ou do candidato. E o pior é que além de acharmos que ele ou ela era mesmo candidato, ainda recebiam salários para fazer campanha. Servidores públicos pedindo licença para "vadiar" às nossas custas, que vergonha....
Deveriam ser obrigados a devolver o dinheiro que receberam, no mínimo, pois é inadmissível que um servidor público não saiba o que estava fazendo, afinal, correu atrás de certidões criminais da justiça estadual e federal, mostrou que tem a ficha limpa, (apesar que isso tudo é uma piada, pois basta uma certidão de objeto e pé para mostrar que ainda seu caso está sub-judice que tá tudo bem), mas esse é outro assunto que vamos debater pra frente, é o caso dos candidatos de ficha suja. De sujeira já basta o "nariz de palhaço" que nos foi colocado.
É mais um caso para a Promotoria de Justiça Eleitoral começar a verificar pois não existe somente "caixa dois" e sim essa manobra que não pode mais acontecer, pois quem é candidato e não vota em si, no mínimo, cometeu um crime de falsidade ideológica, além de mentir para o povo e para a justiça. Muito embora o simbolo da justiça é uma mulher cega, os juízes e promotores veêm e são cidadãos como nós, e com certeza não gotariam de estarem sendo passados como "otários" como os cidadãos de Itapeva estão passando. É hora de moralizar nossa política, é hora de colocar em pratos limpos que quem paga imposto quer ver seu dinheiro bem aplicado e não sendo jogado fora dessa forma. Além do que, queremos saber quem levou vantagem com isso, pois na nossa sistemática política, não se paga cabo eleitoral com dinheiro público... Esse é o verdadeiro "passa moleque", ou caixa três como queiram, mas que é vergonhoso, isso é. Tamos conversados????

domingo, 19 de outubro de 2008

CARGOS DE CONFIANÇA OU MOEDA DE TROCA????

Desde que nasceu a democracia onde o povo elege seus representantes para Prefeito, Governador, Presidente da Repúblia ou parlamentares (Senador, Deputados Federais, Estaduais ou Distritais e Vereadores) vimos falar em cargos de confiança. Criados para ajudar na administração, são aqueles cargos que não precisa fazer concurso público, nem teste, nem nada, é só ser amigo do rei e pronto. Alguns merecem cargos importantes como Ministros, Secretários de Estado, Secretários de um município, outros se contentam com uma diretoriazinha qualquer, de preferência aquelas que ele não vai fazer nada, aliás só receber no fim do mês. Aí nascem os especialistas em "puxar o saco", opa!!! É isso mesmo, vivem bajulando o rei até que, pumpa, saiu a nomeação no cargo que queria...
Na verdade, faço esse breve comentário para questionar o porquê de tanto cargo de confiança numa cidade como a nossa, afinal, tem Secretaria que nunca funcionou, como tem Diretoria que funciona muito melhor que a própria Secretaria. Porque será que quase todos os vereadores tem seus cargos de confiança e sua área de atuação dentro da prefeitura? Será moeda de troca? Ou será por altruísmo? A verdade é que somente entrando no poder que se percebe o que acontece, quantos cargos existem e como são preenchidos. Tem Secretário que nomeia a esposa, vereador nomeia o filho, e assim vai... Agora com a "estória" do nepotismo, eta palavrinha feia heim, o jeito é dar um jeitinho, ou seja, voce nomeia minha companaheira para seu gabinete e eu nomeio a sua para o meu. Só não vai querer viajar com a minha que senão a coisa pega, combinados. E assim caminha a humanidade, até que apareça algum vereador que não tenha rabo preso e queira moralizar a coisa. Acho até que a Câmara deveria criar uma lei para poder dar um "pito" ou "advertencia" ou "sanção", - a palavra não interessa muito -, no prefeito de plantão quando um de seus assessores diretos não estiver funcionando, afinal, pra que existe uma Câmara senão para fiscalizar nosso rico dinheirinho. Mas a Câmara também terá que fazer seu dever de casa, e como dizia um de seus folclóricos ex-Presidentes, "deixar de criar cobra", pois o que teve de assessor de vereador atrapalhando seu chefe nessas eleições não foi brincadeira. Ficaram de fora ele e o chefe, que não foram eleitos.
Particularmente entendo que para Itapeva somente os cargos de Secretários deveriam ser "cargos de confiança", os outros que orestem concursos, afinal, um Diretor deve saber responder pela sua pasta, no mínimo entender o que está fazendo e aí sim deve entrar a prova de capacidade, de títulos, etc.
Que nossa nova Câmara pense nisso pois o povo tá de olho e vai cobrar atitudes....Até a proxima, quem sabe com uma reforma administrativa.... E aí nas próximas eleições quem sabe teremos mais cidadão se interessando por política em nossa cidade. Ah, ia me esquecendo, o GASPARZINHO existe sim, ele já foi cargo de confiança na Câmara, passou para a Prefeitura e agora está concursado...mas continua sem fazer nada. Quem tem ouvidos, ouça....

sábado, 18 de outubro de 2008

Esse é o retrato de nosso lixão, até quando????















História Real....acredite se quiser...

História real (?) de advogados, que ganhou o primeiro lugar no "Criminal Lawyers Award Contest":
Um advogado de Charlotte, NC, comprou uma caixa de charutos muito raros e caros.
Tão raros e caros que os colocou no seguro, contra fogo, entre outras coisas.
Depois de um mês, tendo fumado todos eles e ainda sem ter terminado de pagar o seguro, o advogado entrou com um registro de sinistro na companhia de seguros. Nesse registro, alegou que os charutos "haviam sido perdidos em uma série de pequenos incêndios".
A companhia de seguros recusou-se a pagar, citando o motivo óbvio: que o homem havia consumido seus charutos da maneira usual. O advogado processou a companhia... E GANHOU! Ao proferir a sentença, o juiz concordou com a companhia de seguros que a ação era frívola. Apesar disso, o juiz alegou que o advogado "tinha posse de uma apólice da companhia na qual ela garantia que os charutos eram seguráveis e, também, que eles estavam segurados contra fogo, sem definir que tipo de fogo seria, e que, portanto, ela estava obrigada a pagar o seguro. Em vez de entrar no longo e custoso processo de apelação, a companhia aceitou a sentença e pagou $ 15.000 dólares ao advogado, pela perda de seus charutos raros nos incêndios. AGORA A MELHOR PARTE: Depois que o advogado embolsou o cheque, a companhia de seguros o denunciou, e fez com que ele fosse preso, por 24 incêndios criminosos!!! Usando o próprio registro de sinistro e o testemunho dele, a companhia de seguros fez com que o advogado fosse condenado por incendiar intencionalmente propriedade segurada e fosse sentenciado a 24 meses de prisão, além de uma multa de US$ 24.000,00. MORAL DA HISTÓRIA: Do outro lado também tinha um advogado. Só que melhor e mais esperto!

MUITAS LUTAS POR LUTAR...

Há coisas nesse mundo que mesmo que se queira, não se consegue mudar, porém vejo com muita impaciência certos hábitos muito antigos serem mudados em nome do progresso. Se existe uma coisa que me incomoda e me chama a atenção é o fato de que a cultura caipira está sendo esquecida, e isto não pode acontecer. Vemos festas caipiras, especialmente nesse mês de junho onde as pessoas lembram São João, Santo Antonio, São Pedro e tentam a seu jeito, mostrar e manter a tradição caipira, só que, na verdade, vemos pessoas vestidas como verdadeiros cawboys americanos se apresentando como caipiras. Vendem-se iguarias nas festas que nada tem a ver com a tradição. Cadê o milho verde, o bolo de fubá, o amendoin, abatata doce, etc... Lembro-me quando pequeno, na Vila Aparecida, aliás, naquele tempo nós a chamávamos de Vila Gomes. Morava na Rua Laudelina de Melo, aliás, onde minha mãe, com 86 anos de idade ainda mora lá e naquele tempo os vizinhos se uniam para fazer festa caipira, que era realizada no meio da rua. Lembro que todos entravam no clima da festa, meu pai trazia algumas iguarias do sítio,cada vizinho entrava com sua parte, fazíamos quadrilha.Era fogueira, quentão, vinho quente, batata doce, mandioca, amendoin, pé-de-moleque, etc. Ah! E tinha sanfoneiro da própria vila animando a festa. Quando não era o Jones Pontes era seu irmão o José de Pontes, ou outro que, com boa vontade vinha animar a festança e sem cobrar nada, tudo pelo gosto d e se divertir. Lembro-me da Dona Tereza, esposa do “seu” Gino, da Terezina do Leopoldo, da Dona Iracema, do Texo, seu filho, do seu César e dona Marcolina, pai e mãe do Osmar, da Cida, da Sandra, do Clovinho, do meu amigo Perácio, que já se foi dessa vida, assim como de minha vó Aurélia (vó Orélia como era mais conhecida), de meu cunhado Rubens Barbosa, que também já se foi, e de tantos outros queridos vizinhos e amigos que já se foram juntamente com meu pai Adriano e que com certeza estão orando por nós. Não posso esquecer da Dita, minha irmãe de todos os outros irmãos, mas era a D ita que m ais incentiva a festa junina daqueles bons tempos. E naquele tempo ninguém se vestia de cawboy, ninguém aparecida com Wsky ou vodka, aliás, nem a cervejinha tinha nestas festas. Que bom ficar em volta das fogueiras, ouvindo o seu Zé Carvalho contar suas estórias, ouvir as modas de viola, ouvir estórias e histórias de caboclos de nossa região. Entendemos que seja necessário buscar o progresso para nossa cidade e para nossa região, afinal, essa terra é muito rica e inexplorada ainda, porém, acho que esse progresso não significa mudar nossa cultura. Somos uma região rica em água, aqui, nosso meio ambiente ainda é preservado, temos flora e fauna intocáveis em muitos lugares ainda. Nossa qualidade de vida é muito boa. Não somos uma região destinada a indústrias poluidoras e não podemos deixar que isso ocorra sob o pretexto de que precisamos de empregos.Não a qualquer custo.Somos uma região agrícola, com ótimas terras para se plantar, então, porque devemos permitir que se entre em nossa região com monuculturas de canas, sob pretexto de enricar a região, para depois virem as usinas e depois a poluição, acabando de vez com nosso meio ambiente e nossas terras agriculturáveis.Não obstante, lutarmos pelo progresso, o queremos para que melhore nossa qualidade de vida e não o contrário, sem no entanto, poluir nosso meio ambiente e nossas mentes. Queremos sentir orgulho de falar caipira, de viver caipira, de ser caipira, onde a simplicidade da vida jamais vai nos deixar envolver com as promiscuidades de uma cidade ou região sem controle onde todos se escondem atrás das grades de suas casas e vizinho não conhece vizinho.Queremos, com orgulho lembrar de nossos vizinhos, nosso amigos, sair na rua, andar solto, dizer que somos do “interior”, de Itapeva e que vivemos na região sudoeste de São Paulo, e ter orgulho de assim sermos conhecidos, como verdadeiros “caipiras do interior”...